O sereno da manhã ainda se sente
E o ódio me desperta com frieza.
Tudo distante, tudo tão vazio...
Sinto-me em um clima de tristeza.
O vento bate em minha face
Gritando: "Há ainda vida, há felicidade!"
Mas a amargura impera meus desejos
Colocando-me brutalmente na realidade.
E os meus sonhos, coloco-os num barquinho
E os meus sonhos, coloco-os num barquinho
Que navegam sem um ponto final, no mar
Fecho os olhos com toda a minha fé
De que meus sonhos dentro do barquinho continuem lá
Que venham as noites, que sumam os dias
Machucada e sem forças, sigo sozinha
E eu ainda sinto o sereno da manhã
E a mágoa contínua da sua partida.
2 comentários:
Lindo e simplesmente perfeito! Com métrica e rima! Evolução da escritora!
Obrigada, quando criança eu escrevia centenas de poesias, mas acabei parando. Vou recomeçar de novo *-*
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