segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Deserta



Como dói esta dor que nunca me larga, grande companhia
Ela vem sem motivo, me encontra a cada esquina
Me abraça sorrateiramente e penetra em meu coração
Embaralhando minha mente e minha emoção.
Começo a andar solitária pra lá e pra cá
Até que vejo alguém e ergo minha mão a fim deste me ajudar
Este sorri pra mim e diz: "tudo está bem"
E caminha sorrindo em direção ao além
Ainda encontro-me sozinha, o que farei?
A dor me consome, a resposta é "não sei".
São tantas vozes, mas ninguém ao meu lado
O que me confortaria era seu abraço
Mas ainda me arrasto pra lá e pra cá
A dor alojou-se dentro do meu peito e não quer mais largar
Já não sinto minha mente e dói meu coração
E ainda espero o dia que tu estenderá a sua mão.
Depressão.