terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Uma casa feita de música

           
    Eu escreverei aqui sobre tudo e ao mesmo tempo sobre nada. Escreverei aqui sobre sorrisos e lágrimas. Sobre amores impossíveis e possíveis. Sobre perdão e mágoa. Sobre você.
    É meu jeito de escrever. De desabafar. De depositar alegrias e tristezas sobre o que passo com você, sem você. De fechar os olhos e sonhar. Sonhar alto e ao mesmo tempo, raso. Tentar viver. Crescer em meio à falta diária que me faz e tentar a todo custo abrir um sorriso para parecer bem. Eu estou bem. Aparentemente. Viaje dentro de mim e descobrirá o que sinto. O que guardo comigo sobre lágrimas. O que guardo dentro do coração. O que será que guardo?    É um alguém.
    Há um ser dentro de mim. Ele é um sujeito baixinho e alegre. Ele reside em meu coração numa casa feita de música. Quando fecho os olhos, eu viajo pra lá. Na casa desse músico simpático, eu me sinto muito feliz. É só por ele existir mesmo. Ele me leva para conhecer o mundo dele. Lá é confortável e tem o aroma de menino atrevido com uma gota de sentimentalismo. Quando estou prestes a ir embora, ele sempre olha pra mim e pergunta se poderá morar pra sempre no meu coração. Eu respondo com um grande sorriso no rosto que lá é a sua moradia permanente. Que jamais alguém ocupará seu lugar. Lá é o seu mundo. O nosso mundo. Ninguém poderá tirá-lo de lá.
    Alguém reside em meu coração.
    Engraçado não? Talvez, para quem não entenda isso. Esse sentimento grande chamado amor. Hoje sei oque é ele. Antes desconhecia. É tão grande que me faz sentir viva e ao mesmo tempo cansada, mesmo tendo 18 anos de idade. É perdoar sempre algo que te machuca. Puxa como machuca! Como choro! Como suplico! Como me desmancho em lágrimas… Mas no final eu cresço. E desculpo. Desculpo com mágoas. É mais forte que eu. Do que tudo…
    É um amor impossível no presente, possível no futuro e perfeito no passado. E no futuro? O que será de nós dois? Será o que sonhamos? Ou o ponto final é aqui? É aqui? Porque você, menino roqueiro, é o sujeito que mora lá na casa feita de música, dentro do meu coração. Lá é e sempre será sua moradia. Lá é o nosso mundo que planejamos.
    […]
    
    Lá é onde me encontro com você.

1 comentários:

gilzinha disse...

Dri, meu coração está partido! Parece que vou morrer! Fico lendo suas postagens, e me consolando, porque sei existe alguém que pode entender o vazio que está me consumindo! Estou muuuuuito triste e não consigo me conformar!! Não queria estar me sentindo assim! Deixar meu filho ir embora! Pressinto que nada vai ser igual pra mim!
Beijos!

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