terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Meu portal da alma

                   
    Escrever. Pra mim é uma porta mágica onde meus problemas tem sentido. Onde palavras soltas entre papel e caneta aliviam a alma. Um triângulo amoroso entre pensamento, papel e caneta. Uma ideia na cabeça. Uma dor no coração.
    Qualquer coisa já é motivo para eu escrever. Seja uma volta na praça, seja um casal sorrindo. Lágrimas de amor. Amores e sorrisos. Um olhar curioso. Um abraço apertado. Uma expressão enfadada. Um rosto amargo. Infância e brinquedos. Adultos opressivos. Adolescências e medos. Tudo faz com que meu ‘extinto descritivo’ imagine histórias e sentimentos.
    Escrever. É como estar numa sala silenciosa com todos os tipos de ideias dentro de cada momento que vive, que vê, que passa. Muitas vezes durmo e sonho que estou escrevendo um texto. Quando acordo, nem tomo café da manhã, lá vou eu escrever algo. É uma terapia sem terapeuta. É a tradução da minha alma. Um dos meus maiores motivos de felicidade. E eu não vou parar. Não vou parar. Escrever é minha alma. Meu sonho. É o meu eu quase oculto. Um sujeito indeterminado do meu ser simples e composto.

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